Deambulando
caminha
Para o
desconhecido.
Coitado! Atordoado,
cai!
Mergulhado
na escuridão,
D’ entrega
à substância.
Milagrosa,
anestesiante.
Que lhe
permite sair,
Estando no
mesmo lugar,
Naquela
cama gélida.
Naquelas
roupas gastas
Pelo tempo
esperado em vão.
Já deixou
de esperar,
Já deixou
de querer
Viver assim
moribundo.
Só lhe
resta desejar a morte,
Que o
levará para lá de si.
Daquele
corpo tóxico,
Dopado de
ilusões.
Viver é um desequilíbrio…
Um acto de
coragem latente.
Suplica que
a dose seja
Aquela que…
(finalmente)
O fará (re)nascer
das cinzas!
©Cristina Gonçalves D' Camões (2014)
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