Dias e gélidas noites dolorosas,
Lembranças amargas d’uma primavera
Que nas rochas duras e assombrosas
Cravaram a desilusão e desamor
D’aqueles que não sentiram a quimera
Eis que a lucidez d’aurora fez furor
Daquele que paira e nada espera
Do grito desta vida tão estranha
Que anseia apenas e só: Viver!
Ai! Que eu nem soubera da manha
Das rochas velhas que quero esquecer!
Cristina Gonçalves D' Camões (2012)
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